Entre salamaleques oficiais, as chaves da cidade são entregues ao Rei Momo, a quem cabe decretar o início da festa. Acordes distorcidos surgem dos trios elétricos e a percussão faz tremer as caixas de som. Os rituais se repetem a cada ano, tradições se renovam e consolidam Salvador como uma das capitais da cultura carnavalesca do país. A rua é o palco principal da festa, o folião é seu protagonista e a cidade um sinônimo de Carnaval durante dos dias de festa.
by Quero Abadá News
A pesquisa DATAFOLHA foi realizada entre 22 de janeiro e 09 de fevereiro de 2024 e ouviu 1.603 pessoas, divididas em duas amostras, uma com 803 e outra com 801 entrevistas. A margem de erro é de depois pontos para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. Os resultados refletem o cenário de uma festa que retomou sua pujança ao colocar os desfiles de trios elétricos abertos ao público como eixo central.
Neste ano, foram 1.225 atrações nos circuitos oficiais, dentre desfiles de trios elétricos e shows montas em palcos nos bairros. Há esquemas para todos os gostos e bolsos em Salvador. Mega camarotes ao longo do circuito Barra-Ondina com ingressos que chegam a custar R$2.000,00 por dia prometem uma festa dentro da festa. Mas as ruas estão repletas de desfiles gratuitos, de bandinhas de sopro às maiores estrelas do axé. Entre as principais pipocas –desfiles sem cordas que separam os foliões– destacam-se estrelas como Ivete Sangalo e Bell Marques, pioneiros como Luiz Caldas e Armandinho, além de nomes em ascensão como o grupo BaianaSystem e o cantor Léo Santana.
Outro destaque são os desfiles de blocos afro como o Ilê Aiyê, Olodum e Cortejo Afro, dos blocos indígenas como o Commanches do Pelô e Apaches do Tororó, além de afoxés como os Filhos de Gandhy.